segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SP: servidores do estado defendem piso salarial de R$ 9.188,22 para 20h semanais


Em assembleia na sede do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) na noite de 29 de agosto, médicos do Estado criticaram o valor dos salários pagos em São Paulo e decidiram iniciar ampla campanha pela implantação do piso salarial da Fenam, no valor de R$ 9.188,22 (jornada de 20h semanais).

Para os médicos, a situação da categoria é "degradante e imoral, com salários baixos, falta de profissionais e péssimas condições de trabalho". Para se ter uma ideia há dificuldades de contratação de plantonista para trabalhar na UTI do hospital Emílio Ribas, que paga R$ 670,00 (bruto).

Com a insatisfação generalizada, vários movimentos já foram iniciados no intuito de melhorar as condições de trabalho como exemplo em Ribeirão Preto, onde os médicos assistentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP estão em greve desde 29 de junho. Reivindicam equiparação salarial com os profissionais do Hospital Estadual de Ribeirão Preto e a Mater, dois outros hospitais públicos estaduais.

No Emílio Ribas, a categoria reivindica o dobro do valor do plantão; correção do prêmio incentivo e revisão do salário base tendo como referência o piso da Fenam.

Movimento importante também acontece no Hospital Estadual de Bauru, gerido pela OS FAMESP de Botucatu. Os profissionais exigem aumento salarial de 30% (estão há 3 anos sem reajuste); valor do plantão presencial de R$ 1.200,00; plantão a distância 13 do presencial; reajuste do valor do adicional de insalubridade, que é calculado hoje sobre o salário mínimo nacional. No hospital do Servidor Público Estadual, na Capital, também há negociações em curso.

Estiveram presentes no Simesp, médicos da capital, de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto que se comprometeram divulgar a campanha e trazer mais médicos para próxima assembleia que será realizada dia 12 de setembro, às 20h, na sede do Simesp. 
 
Fonte : Simesp

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