Mandetta destaca que a criação do conselho deliberativo vai garantir
decisões mais democráticas, uma vez que ele contará com a participação
de representantes da Agência Nacional de Saúde (ANS), dos consumidores,
das pequenas e grandes operadoras, dos profissionais e dos demais
envolvidos com saúde complementar.
"Todos teriam assento nesse conselho, que teria um caráter deliberativo. Hoje, há uma câmara técnica que compreende um número enorme de entidades, mas que só tem caráter consultivo. Isso faz com que a tomada de decisões por parte da ANS seja feita praticamente pela presidência e por uma diretoria colegiada com quatro integrantes", explica o deputado.
Concentração
O deputado Mandetta também identifica, em seu relatório preliminar, a concentração do mercado nas mãos de grandes empresas. Ele ressalta que esse modelo não é de todo ruim porque há ganho em escala e favorecimento de melhores compras e do planejamento empresarial.
Por outro lado, Mandetta avalia que o consumidor pode sofrer prejuízos. "Com o envelhecimento da população e com o aumento do custo progressivo do plano de saúde, sem um aumento correspondente da renda, nós vamos começar a retirar pessoas do sistema de saúde suplementar. Principalmente aquelas da terceira idade, que ficarão sem cobertura e estão no momento de maior necessidade de seu plano de saúde", acrescenta Mandetta.
A apresentação do relatório final sobre o novo marco regulatório para o setor de saúde complementar está prevista para o dia 5 de outubro.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
"Todos teriam assento nesse conselho, que teria um caráter deliberativo. Hoje, há uma câmara técnica que compreende um número enorme de entidades, mas que só tem caráter consultivo. Isso faz com que a tomada de decisões por parte da ANS seja feita praticamente pela presidência e por uma diretoria colegiada com quatro integrantes", explica o deputado.
Concentração
O deputado Mandetta também identifica, em seu relatório preliminar, a concentração do mercado nas mãos de grandes empresas. Ele ressalta que esse modelo não é de todo ruim porque há ganho em escala e favorecimento de melhores compras e do planejamento empresarial.
Por outro lado, Mandetta avalia que o consumidor pode sofrer prejuízos. "Com o envelhecimento da população e com o aumento do custo progressivo do plano de saúde, sem um aumento correspondente da renda, nós vamos começar a retirar pessoas do sistema de saúde suplementar. Principalmente aquelas da terceira idade, que ficarão sem cobertura e estão no momento de maior necessidade de seu plano de saúde", acrescenta Mandetta.
A apresentação do relatório final sobre o novo marco regulatório para o setor de saúde complementar está prevista para o dia 5 de outubro.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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