sábado, 29 de outubro de 2011

MÉDICO E MÍDIA REGIONAL NORTE



O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) realiza "I Médico-Mídia Regional Norte", nos dias 25 e 26 de novembro, em Manaus. O "Médico-Mídia" é idealizado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), e tem como objetivo estimular o debate sobre comunicação e saúde com a participação de médicos, jornalistas, estudantes de comunicação e de medicina, além de gestores das duas áreas. Durante o evento, os participantes irão discutir temas como ética profissional, novas mídias, realidade dos médicos no Brasil, o médico na mídia, entre outros.

Desde já agradecemos a atenção, e reiteramos votos de elevada estima e consideração.


Mario Vianna
Presidente do Simeam


MÉDICO E MÍDIA REGIONAL NORTE
Dias 25 e 26 de novembro de 2011
Local: Da Vinci Hotel & Conventions
Manaus|Amazonas|Brasil


***  PROGRAMAÇÃO DO DIA 25/11/2011 (SEXTA-FEIRA) ***

9h – ABERTURA

9h30 – 1ª MESA

Tema: Funções da Assessoria de Imprensa e o relacionamento do jornalista com a fonte
Presidente: Dr. Mario Vianna, presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) e secretário de Benefícios e Previdência da Federação Nacional dos Médicos (Fenam)
Secretário: Dra. Marilene Maia, coordenadora da Secretaria de Comunicação Social e Divulgação do Simeam
Moderador: Dr. Antônio Jordão de Oliveira Neto, secretário geral do Sindicato dos Médicos de Pernambuco

- A VISÃO DO JORNALISTA 
Palestrante: Chico Carlos, assessor de imprensa do Sindicato dos Médicos de Pernambuco
Tempo: 10 minutos

- A VISÃO DO MÉDICO
Palestrante: Dr. Florentino de Araújo Cardoso Filho, presidente da Associação Médica Cearense (AMC) e diretor de Saúde Pública da Associação Médica Brasileira (AMB)
Tempo: 10 minutos

Tempo para debate e perguntas: 10 minutos

10h – 2ª MESA

Tema: Realidade do médico no Amazonas, na Região Norte e no Brasil

Presidente: Dr. Rodrigo Almeida Souza, presidente do Sindicato Médico do Estado de Rondônia (Simero) e presidente da Federação Médica do Amazônia (Femam)
Secretário: Dr. Leonardo Gobira, membro titular do Conselho Fiscal do Simeam
Moderador: Dr. Antônio de Pádua, conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Cremam)

Palestrante: Dr. Wilson Alecrim, secretário de Saúde do Amazonas
Tempo: 10 minutos

Palestrante: Dr. Waldir Cardoso, secretário de Comunicação da Fenam e membro da Diretoria Colegiada do Sindicato dos Médicos do Pará
Tempo: 10 minutos

Palestrante: Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam)
Tempo: 10 minutos

Tempo para debate e perguntas: 10 minutos

10h30 – 3ª MESA

Tema: O erro médico e as condições de trabalho
Presidente: Dr. Antonio José Francisco Pereira dos Santos, secretário de Assuntos Jurídicos da Fenam
Secretária: Dra. Maria Sigrid Loureiro Cardoso, coordenadora da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas do Simeam
Moderador: Dr. Audaliphal Hildebrando, procurador do Ministério Público Federal do Trabalho

- A VISÃO DA IMPRENSA
Palestrante: Yano Sérgio, correspondente da TV Band em Manaus
Tempo: 10 minutos

A VISÃO DO LEGISLATIVO
Palestrante: Marcelo Ramos, deputado estadual do Amazonas
Tempo: 10 minutos

- A VISÃO DA JUSTIÇA
Palestrante: Dr. Evandro Paes Farias, ex-procurador Geral de Justiça (MPE/AM)
Tempo: 10 minutos

- A VISÃO DO MÉDICO
Palestrante: Dr. Roberto D’Ávilla, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM)
Tempo: 10 minutos

Tempo para debates e perguntas: 15 minutos

***INTERVALO***

13h - 4ª MESA

Tema: Ética Profissional: Médico X Imprensa
Presidente: Dr. Jefferson Jezini, presidente do Cremam
Secretário: Dr. Nilsomar Rodrigues, diretor da Secretaria de Formação e Relações Sindicais do Simeam
Moderador: Leandro Prazeres, repórter especial do Jornal A Crítica

Palestrante: Dr. Nelson Fraiji, diretor da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam)
Tempo:

Palestrante: Dr. Francisco Deodato, secretário de Saúde de Manaus
Tempo:

Palestrante: Dr. Alan Rodrigues, mestre em Comunicação
Tempo:

Tempo para debate e perguntas: 10 minutos


14h30 – 5ª MESA

Tema: O papel das mídias

Presidente: José Caires Meira, presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA)
Secretário: Dr. Aristóteles Comte, presidente da Associação Médica do Amazonas (AMA)
Moderador: Sérgio Freire, Mestre em Letras e Doutor em Lingüística

Palestrante: Álvaro Corado, jornalista, gerente do Portal acrítica.com
Tempo: 10 minutos

Palestrante: Homero de Miranda Leão, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Manaus (CMM)
Tempo: 10 minutos

Tempo para debate e perguntas: 10 minutos


***  PROGRAMAÇÃO DO DIA 26/11/2011 (SÁBADO) ***

9h – 1ª MESA

Tema: A comunicação sindical na Região Norte
Presidente: Cesar Wanderley, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do AM
Secretário: Patrícia Sicchar, membro da Secretaria de Comunicação Social e Divulgação do Simeam
Moderador: Dr. Gilberto de Paula, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Ambiental 
Palestrante: Sindicato do Amazonas
Tempo: 

Palestrante: Sindicato do Pará deve sugerir palestrante
Tempo:

Palestrante: Sindicato do Acre deve sugerir palestrante
Tempo:

Palestrante: Sindicato de Rondônia deve sugerir palestrante
Tempo:

Tempo para debate e perguntas:


10h45 – 2ª MESA

Tema: Mídia Training
Presidente: Dra. Roselis Bitar, secretária geral do Simeam
Secretário: Dra. Ângela Loureiro, membro da Secretaria de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas do Simeam
Moderador: Wilsa Freire, assessora de comunicação da Uninorte

Palestrante: Rejane Negreiros, apresentadora do Programa Ponto Crítico
Tempo: 

Tempo para debate e perguntas:


11h15 – 3ª MESA
Tema: O médico na mídia: os programas voltados para a área de saúde
Presidente: Isaac Tayah, presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM)
Secretário: Dr. Heldemar Ferreira, ex-presidente do Simeam
Moderador: Cláudio Rosas, editor chefe do Jornal da Amazônia

Palestrante: Dr. Euler Ribeiro, médico e apresentador do Amazon Sat
Tempo: 30 minutos

Tempo para debate e perguntas:


12h – ENCERRAMENTO


Serviço: 

Dias 25 e 26 de novembro de 2011

Local: Da Vinci Hotel & Conventions

Manaus|Amazonas|Brasil


Fonte: Simeam

Conselho de Medicina: carreira de Estado atrairia médicos ao interior



Presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Ávila defendeu a criação de carreiras de Estado para atrair médicos ao interior. Esse foi um dos temas que D’Ávila discutiu ao se encontrar com o presidente do Senado, José Sarney, nesta quinta-feira (27).
- Faltam médicos no interior, enquanto sobram médicos nas capitais e nas grandes cidades. Por isso, é necessária uma política pública de interiorização – disse D’Ávila, repetindo uma avaliação que já se tornou comum no setor.
Segundo o presidente do Conselho Federal de Medicina, a criação de carreiras de Estado, principalmente para médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) que atuem com a atenção básica, seria uma solução parecida com a que foi adotada no passado para aumentar a presença de juízes e promotores no interior do país.
Segundo o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado, o segmento é integrado por servidores que exercem atribuições relacionadas à expressão do Poder Estatal, não possuindo, portanto, correspondência no setor privado. Integram o núcleo estratégico do Estado, requerendo, por isso, maior capacitação e responsabilidade. Estão previstas no artigo 247 da Constituição Federal e no artigo 4º, inciso III, da Lei nº 11.079, de 2004.
As carreiras consideradas típicas de Estado são as relacionadas às atividades de Fiscalização Agropecuária, Tributária e de Relação de Trabalho; Arrecadação; Finanças e Controle; Gestão Pública; Segurança Pública; Diplomacia; Advocacia Pública; Defensoria Pública; Regulação; Política Monetária; Planejamento e Orçamento Federal; Magistratura e Ministério Público.
Ato Médico
D’Ávila também voltou a defender a aprovação do projeto de lei que regulamenta o exercício da Medicina – mais conhecido como Ato Médico. Ele declarou que o conselho respeita os outros profissionais da saúde, mas que “é preciso ficar claro que o diagnóstico e o tratamento das doenças devem continuar sendo privativos dos médicos”.
A questão é polêmica. Durante audiência pública realizada no final do mês passado, representantes de outras profissões da área de saúde criticaram o Ato Médico, argumentando que ele visa garantir uma reserva de mercado para os médicos, além de ferir a autonomia das demais profissões do setor. A matéria (SCD 268/02) é relatada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).

Fonte: Agência Senado

Entidades médicas vão estudar relatório que visa solucionar problemas do setor suplementar



Representantes da FENAM, AMB e CFM recebem o relatório do deputado Mandetta. Entidades vão estudar o documento.
As entidades médicas nacionais vão estudar e apresentar sugestões para o relatório preliminar apresentado para tentar resolver os conflitos no setor suplementar da saúde. O documento foi exposto na tarde da última quarta-feira (26) pelo deputado Mandetta (DEM-MS), relator da subcomissão especial que trata do tema. O deputado propôs a criação de um Conselho Nacional de Saúde Suplementar (CNSS) que teria caráter deliberativo e poderes de definir diretrizes e controlar a execução da política no setor com a participação de representantes dos profissionais da saúde, das operadoras e dos consumidores, bem como membros do governo e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
“O objetivo é trazer a participação dos trabalhadores, das operadoras e dos consumidores dentro da estrutura da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que precisará dialogar com o Conselho Nacional de Saúde Suplementar, que terá voz ativa na participação, acompanhamento e fiscalização das políticas deste setor,” explicou Mandetta.
Ainda de acordo com o deputado, o novo órgão não tiraria o poder da ANS, mas teria competência para intervir quando necessário. “Tornando as regras mais claras e a gestão mais participativa, servindo para mediar os conflitos, por exemplo, de honorários médicos que hoje a Agência alega não ter competência para fazer. O Conselho passaria a ser o fórum de discussão para que a gente possa avançar no bom equilíbrio desse sistema,” complementou.
No período da tarde, em reunião, o deputado entregou o relatório preliminar aos representantes das entidades médicas nacionais. O documento será entregue para as diretorias da Federação Nacional dos Médicos, Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira que irão estudar o relatório e propor sugestões ao deputado.
O relatório preliminar também está aberto para a sugestão dos demais parlamentares. O texto final será discutido e votado no dia 9 de novembro.
Em entrevista à Rádio FENAM , o deputado explicou os principais objetivos da proposta.

Fonte: Fala Médico

25 de outubro: confira o balanço do protesto dos médicos do SUS em alguns estados do país



Em Belém, os médicos fizeram um protesto em frente à Santa Casa
Representantes de entidades médicas de alguns estados já começam a avaliar a mobilização dos médicos neste 25 de outubro, dia nacional de protesto contra a baixa remuneração e as más condições de trabalho e de assistência oferecidas no âmbito da rede pública de saúde no país. Em locais como o Pará, por exemplo,a diretoria do Sindicato dos Médicos afirma que cerca de 80% dos profissionais suspenderam o atendimento.
O protesto nacional foi organizado pela Comissao Pró-SUS, formada pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e envolveu a paralisação nos serviços de atendimento em 21 estados. As manifestações foram definidas pelas entidades médicas de cada unidade da Federaçao, que decidiram como seriam realizados os protestos nos seus estados. A maioria optou pela paralisaçao no atendimento.
Confira como foi o protesto no Rio Grande do Sul, Pará, Paraná, em Santa Catarina e no Maranhao, além da Baixada Santista.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, os médicos que atendem pelo SUS cobraram a valorização da categoria e mais investimentos no setor. Em Porto Alegre, o alerta para as más condições de atendimento e a baixa remuneração foi dado nos postos de saúde, hospitais e nas unidades de pronto atendimento. A paralisação aprovada pela categoria contou com a adesão de profissionais que se concentraram desde as primeiras horas da manhã na sede do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul e com manifestações nos ambientes de trabalho, mesmo para quem optou por manter a assistência. À tarde,aconteceu um ato público na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, reunindo representantes de entidades médicas (SIMERS, Cremers e Amrigs), hospitais filantrópicos, prefeituras e outros segmentos da saúde. “Cada médico escolheu a sua forma de chamar a atenção.
“O Dia Nacional em Defesa da Saúde representa um grito de alerta para que a população pressione e nos apoie na luta por melhorias e para que os gestores coloquem realmente o SUS no topo das suas prioridades”, ressaltou o diretor da Federaçao Nacional dos médicos e do Simers, Jorge Eltz.
No Sindicato, os médicos que atuam em diversas regiões de Porto Alegre, de unidades básicas a equipes de Saúde da Família, registraram a presença em um livro-ponto. Não estavam no local de trabalho, mas se dedicando a buscar o melhor para o SUS. “Sabemos que para o médico é difícil suspender agendas. Mas consideramos que o Dia de Defesa da Saúde atingiu seu objetivo. Hoje a assistência já está parada porque faltam especialistas”, lembrou o diretor.
Pará
No Pará, os médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) suspenderam os procedimentos eletivos e realizaram um ato público em frente à porta da Santa Casa. O Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), juntamente com o Conselho Regional de Medicina (CRM-PA) e a Sociedade Médico Cirúrgica (SMCP) coordenaram o protesto, que teve adesão de mais de 80% da categoria. Os ambulatórios de quase todos os grandes hospitais da capital nao funcionaram durante a manhã, período em que se concentra a maior parte dos procedimentos eletivos.
De acordo com o diretor administrativo do sindicato, João Gouveia, o principal objetivo do movimento era chamar a atenção das autoridades para o caos em que se encontra a saúde pública do país. “As coisas precisam mudar, com urgência. O que estamos fazendo aqui e em todo o país é um manifesto em defesa do SUS. Não queremos prejudicar a população. Muito pelo contrário, queremos melhorias no SUS, o que, certamente, vai beneficiar toda a população”, destacou.
Paraná
No Paraná, os dirigentes do Sindicato dos Médicos, do Conselho Regional de Medicina e da Associação Médica estiveram neste dia 25 de outubro na região conhecida como Boca Maldita, no Centro de Curitiba, distribuindo panfletos e cartilhas, conversando com a população e com a imprensa sobre a situação da saúde pública e do Sistema Único de Saúde. No Paraná não houve paralisação.
Santa Catarina
Médicos catarinenses que trabalham em todos ambientes do SUS paralisaram as atividades nesta terça-feira entre as 13h e as 14 horas. A mobilização foi a forma encontrada para chamar a atenção das autoridades para a falta de políticas públicas para a saúde nas últimas décadas.
“Vivemos um colapso na saúde. Há dinheiro para a corrupção, mas não há dinheiro para a saúde. É chegada a hora das promessas de campanha da presidente do Brasil serem cumpridas. Pedimos a regulamentação urgente da Emenda 29″, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (SIMESC), Cyro Soncini, durante a mobilização em Florianópolis, realizada no hospital Celso Ramos.
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos, Vânio Lisboa, da comissão organizadora da mobilização em defesa do SUS no Estado, confirma que a adesão foi maior nas unidades da região da Grande Florianópolis. “Sabemos que nem todos pararam por uma hora, mas o importante é que o tempo de parada do atendimento nos hospitais e demais ambientes do SUS foram de reflexão”, afirma. Para Vânio, a suspensão de atendimentos durante a mobilização não atrapalhou os procedimentos agendados. “Soubemos que houve um pouco de atraso no atendimento mas que em nada atrapalhou a rotina. O objetivo não era prejudicar a população mas, sim, pedir o apoio da sociedade civil organizada para buscar melhorias na saúde do Brasil”, concluiu.
De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM), Aguinel José Sebastian, a mobilização alcançou o objetivo esperado. “A mensagem que deixamos é de luta pela qualidade de saúde e pela qualidade de atendimento para os pacientes do SUS”, garantiu.
O corregedor adjunto do Conselho Regional de Medicina (CREMESC), Wilmar Gerent, confirmou que pelo menos 10 mil médicos trabalham pelo SUS em Santa Catarina. “Buscamos com esse tipo de manifestação alertar a sociedade para a luta conjunta de melhores condições da saúde. Todos pagamos impostos e precisamos ver esses recursos sendo aplicados”, asasinalou.
Maranhão
No Maranhão, houve paralisação do atendimento eletivo, exceto urgências e emergências. Algumas unidades de saúde do governo estadual não aderiram, segundo informou o Sindicato dos Médicos, “por imposição da chefia imediata”. O protesto também contou com a realizaçao do Fórum sobre o Sistema Único de Saúde no Maranhão, na sede do Conselho Regional de Medicina. À tarde, lideranças da categoria médica visitaram hospitais. Os médicos maranhenses cobraram mais recursos para saúde, melhores condições de trabalho e remuneração e assistência digna à população.
Baixada Santista
De acordo com o Sindicato dos Médicos de Santos e Região, na Baixada Santista a categoria manteve o atendimento ao Sistema Único de Saúde nesta terça-feira, 25, mas as lideranças médicas da região participaram de protestos em São Paulo, entre eles passeata até a Câmara Municipal e debate sobre a situação trabalhista dos profissionais.
Fonte: FENAM e sindicatos médicos

Senador alerta para privatização de hospitais públicos via terceirização


O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) alertou para a privatização dos hospitais públicos no país por meio da gestão terceirizada. Ele tomou como exemplo o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, cujo custeio subiu de R$ 4,5 milhões para R$ 7 milhões, quando foi assumido pela iniciativa privada. Segundo o senador, já há um movimento entre os parlamentares para exigir providências do Ministério da Saúde a esse respeito.
- Há estórias esquisitas, estranhas, no Distrito Federal, no Maranhão e em outros tantos estados, próprias de uma situação anômala que se criou, desrespeitando a Lei do SUS- afirmou o senador.
Vital do Rêgo observou que, se a gestão privada da saúde funcionar de forma complementar ao sistema público estará ocorrendo de forma legal, porém, na medida em que o substitui, torna-se inconstitucional.
Greves na Paraíba
Vital do Rêgo também manifestou a sua solidariedade aos médicos que atuam na rede pública de saúde na Paraíba, que entram em greve nesta terça-feira (25). Segundo o senador, a paralisação se deve às más condições de assistência e remuneração.
O senador informou, ainda, que os auditores fiscais da Paraíba estão em greve há vários dias e que os agentes da política civil entram em greve também a partir de sexta-feira (28), por reajuste salarial.
Estatísticas da violência
Vital do Rêgo lamentou ainda os números recentes sobre a violência no país que colocam seu estado em 6º lugar no ranking da violência. O número de homicídios na Paraíba, informou o senador, triplicou entre 2000 e 2010, passando de 484 para 1.452. O senador citou dados apresentados pelo pesquisador José Maria, da Universidade Federal de Campina Grande, segundo os quais o Brasil é o país mais violento do mundo, com 50 mil assassinatos em 2010, dos quais 18 mil somente no Nordeste.
O senador alertou também para o subdimensionamento dos números, pois, segundo ele, órgãos estaduais como secretarias de segurança pública são orientados a falsear os dados sobre violência e a não divulgá-los para a imprensa e órgãos federais de segurança.
Por fim, o parlamentar recordou discurso feito pelo presidente José Sarney na semana passada sobre a impunidade prevalecente no país devido às brechas existentes na legislação penal, que acaba beneficiando os criminosos, com recursos que protelam os julgamentos. No entanto, assegurou que como presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), tanto ele quanto os relatores setoriais têm buscado priorizar a segurança pública e, assim, garantir um ambiente mais seguro para toda a população.

Fonte: Agência Senado

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Manifestação dos Médicos por melhorias no SUS em Curitiba nesta terça-feira

Caros colegas médicos e médicas, 
Os dirigentes do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, do Conselho Regional de Medicina e da Associação Médica do Paraná estarão neste dia 25 de outubro na Boca Maldita, centro de Curitiba, distribuindo panfletos e cartilhas, conversando com a população e com a imprensa sobre a situação da Saúde Pública e do Sistema Único de Saúde no Paraná e no Brasil.

Por todo o Brasil serão realizados protestos semelhantes, encaminhados pelas entidades nacionais: a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB). Em vários estados os médicos devem paralisar as atividades.

O SIMEPAR aproveitará o protesto para denunciar as condições de trabalho nos Centros Municipais de Urgências Médicas de Curitiba (CMUM’s), que é um serviço público municipal, mas que utiliza médicos terceirizados para atendimento. Na semana passada, um dos delegados do SIMEPAR nos CMUM’s foi demitido após participar de assembléias e conceder entrevistas na imprensa local.

Segundo o presidente do CRM-PR, Carlos Roberto Goytacaz Rocha: “Queremos chamar a atenção da sociedade e reafirmar nossa posição de luta por melhores condições na assistência à saúde da população”, afirma o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Carlos Roberto Goytacaz Rocha. “Não temos condições adequadas de trabalho e remuneração condizente com a nossa responsabilidade. Faltam investimentos e recursos para melhorar e dar agilidade ao atendimento à população”, ressalta.

Utilizando a campanha publicitária “Eu luto pela saúde” lançada pelos conselhos de medicina, o manifesto em defesa do SUS envolverá também as demais entidades representativas da classe médica – Associação Médica do Paraná (AMP) e Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná (Simepar) –, cujos dirigentes estarão à disposição da imprensa no período das 11 às 13h para prestar esclarecimentos a respeito do assunto.

Por isso, convidamos todos os médicos a participarem. Haverá uma barraca na boca maldita durante todo o dia (das 9:30 às 19 horas) com médicos distribuindo panfletos e conversando com a população e com a imprensa. 

Participe!

Mais detalhes, visite: http://simepar.blogspot.com/



Assembleia Geral dos Médicos dos CMUM's de Curtiba





EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe conferem o estatuto e a legislação em vigor, convoca os médicos empregados das entidades de saúde e hospitais no Estado do Paraná e em especial os terceirizados para prestação em serviços dos Centros Municipais de Urgências Médicas - CMUM's para a Assembléia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 27 de outubro de 2011, às dezoito horas em primeira convocação, as dezenove em segunda e às vinte horas em terceira e última convocação, na sede do SINDICATO DOS MÉDICOS NO ESTADO DO PARANÁ - SIMEPAR, situado na Rua Coronel Joaquim Sarmento, 177, Bom Retiro, Curitiba - PR, para tratar da seguinte ordem do dia:

1. Discussão e deliberação de novas estratégias e de medidas a serem adotadas à proteção dos médicos que prestam serviços a CMUM’s em função do não atendimento aos pedidos contidos nas tratativas de negociação;

2. Nos termos do art. 4º e seguintes, da Lei 7.783/89, deliberar acerca da oportunidade de suspensão das atividades laborais, em exercício do direito de suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a referido empregador, com preservação de atendimento;

3. Estabelecer diretrizes voltadas a negociar a proteção aos direitos dos médicos empregados do CMUM’s e, estabelecer parâmetros para, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, nos termos do art. 11, da Lei 7.783/89

Curitiba, 19 de outubro de 2011.

Mario Antonio Ferrari
Diretor Presidente