quinta-feira, 22 de março de 2012

Presidentes de CRMs discutem temas de interesse médico, em Brasília


O encontro reforçou a integração da rede conselhal
O encontro reforçou a integração da rede conselhal
Temas importantes para o movimento médico como a melhoria do ensino e das condições de trabalho foram abordados nesta terça-feira (20), em reunião no Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília (DF). Também foram pontos de pauta as novas regras das eleições dos conselhos para os próximos anos.
Do encontro, participaram a diretoria do CFM, presidentes e representantes dos 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs).  Essa foi a segunda reunião do ano, que retoma uma prática iniciada pela atual gestão do Conselho, em busca de uma maior integração entre os fóruns federal e estaduais. “Queremos estreitar essa relação e estimular o intercâmbio entre as diferentes instâncias. Temos uma grande força que precisa ser mais bem utilizada”, afirmou o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Ávila.
As discussões entre o grupo ajudam no amadurecimento da posição dos conselhos e unificam discursos e práticas. O objetivo é abrir espaço para abordagem de problemas que afetam o trabalho da rede de conselhos, de acordo com particularidades locais; e encontrar, conjuntamente, soluções e encaminhamentos, além de subsídios para decisões futuras.
Fonte: CFM

terça-feira, 13 de março de 2012

Centrais e empresários consolidam unidade contra a desindustrialização


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A CTB esteve nesta segunda-feira (12) reunida com outras centrais sindicais (CGTB, FS, UGT e NCST), representantes de sindicatos, da União Nacional dos Estudantes (UNE) e de entidades empresariais, no Palácio do Trabalhador, em São Paulo, para dar continuidade às mobilizações contra a desindustrialização no país. 


Para o presidente da CTB, Wagner Gomes, a reunião foi bastante positiva, pois houve importantes avanços referentes às mobilizações que serão realizadas entre março e maio, em diversas cidades do país. “Batemos o martelo para o 4 de abril em São Paulo, já com todos os detalhes que envolvem uma manifestação que pretende reunir 100 mil pessoas”, afirmou o dirigente.

Durante a reunião, destacou-se a visibilidade que o tema da desindustrialização ganhou nas últimas semanas, em inúmeros veículos de comunicação de todo o país – especialmente após a divulgação do baixo crescimento do Produto Interno Bruto em 2011.

Além do ato que será realizado em São Paulo, as entidades sindicais e de empresários demonstraram otimismo em relação às manifestações que ocorrerão em Santa Catarina (22 de março), Rio Grande do Sul (26 de março) e Paraná (3 de abril). Em 10 de maio, Brasília também será palco de um grande ato contra a desindustrialização. Nesta segunda-feira, houve a sinalização de que a Bahia deve promover sua mobilização.

Pressão no Congresso

Durante a reunião, ficou acertado também que todas as entidades irão mobilizar seus contatos em Brasília para acelerar a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional, iniciativa do deputado federal Newton Lima (PT-SP).

“Nosso Pacto pelo Desenvolvimento do Brasil passa pelo fortalecimento da indústria. Com certeza vamos contribuir para que essa Frente Parlamentar leve para o Congresso Nacional essa discussão”, afirmou Wagner Gomes.

Portal CTB

domingo, 11 de março de 2012

FENAM emite nota oficial repudiando violência sofrida por médicos brasileiros


Diante do falecimento da vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Campinas e Região, em Jaguariúna (SP), Dra Ana Olívia Bentivoglio, de 49 anos,assassinada no início da noite última segunda-feira (05), a Federação Nacional dos Médicos emite pronunciamento oficial repudiando a violência que os médicos brasileiros estão expostos, e desta vez uma sindicalista, retratando a insegurança, mais uma vez, perpetrada no Estado de São Paulo, a despeito de invasões de hospitais, agressões físicas aos médicos e outros assassinados de profissionais, ainda não esclarecidos.
A FENAM hipoteca ainda, sua solidariedade, respeito e transmite seu profundo sentimento à família da Dra Ana Olívia Bentivoglio e a todos os médicos de Jaguariúna, Campinas e do Estado de São Paulo, destacando também os pacientes por ela atendidos que se veem agora privados de uma assistência profissional condigna prestada pela Dra Bentivoglio. 
Esperamos e desejamos e exigimos das autoridades policiais do Governo do Estado de São Paulo a eficiência necessária das autoridades responsáveis para o pleno esclarecimento da verdade e a punição implacável a assassinos sanguinários e altamente perigosos para a sociedade paulista e brasileira. 
Cid Célio Carvalhaes
Presidente da Federação Nacional dos Médicos

Entidades definem data de mobilização na busca da valorização médica na Saúde Suplementar



Cerca de 150 entidades médicas estiveram presentes na reunião que definiu as estratégias do movimento para 2012.
Durante a ocasião, o plenário avaliou os avanços obtidos com o movimento de 7 de abril de 2011, considerado histórico no movimento médico. Entretanto, representantes da categoria destacam que ainda há muito o que fazer para atingir um equilíbrio satisfatório na relação entre médicos e operadoras de planos de saúde.No dia 25 de abril, um grande ato de mobilização será realizado pelos médicos brasileiros. Na busca pela valorização do profissional, essa será uma das ações do movimento médico para 2012 no setor de saúde suplementar. As estratégias foram definidas na última sexta-feira (2), durante reunião ampliada da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU), realizada em São Paulo, na sede da Associação Paulista de Medicina. Cerca de 150 lideranças médicas participaram do debate, entre elas, entidades médicas nacionais, sindicatos, conselhos regionais, associações médicas estaduais e sociedades de especialidade nacionais. A Federação Nacional dos Médicos compareceu com representantes de toda sua executiva.
Um destaque nas discussões girou em torno na situação das Unimeds que, apesar de serem cooperativas médicas, são, de fato, operadoras de planos de saúde e agem como tal. “Não há como diferenciá-las em termos de tratamento, caso remunerem de forma vil seus médicos cooperados,” destacou o secretário de Comunicação da FENAM, Waldir Cardoso.
Cartão Amarelo











Os integrantes votaram ainda uma moção de “cartão amarelo” para as operadoras, como uma advertência àquelas que pagam mal os médicos, interferem na relação médico-paciente e fazem exigências absurdas, como por exemplo, utilizar a contratação de médicos apenas como pessoa jurídica.
Durante o evento, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP) lançou a cartilha “Os médicos e os planos de saúde: Guia de direitos contra os abusos praticados pelas operadoras” , resultado do trabalho coordenado pelo atuante colega e atual presidente do CREMESP, Renato de Azevedo Júnior. O livro aborda os principais problemas dos médicos com as OPS como a recusa ou demora para autorizar exames e procedimentos; limitação de pedidos de exames; remuneração em valores irrisórios ou pré-fixados (os famigerados “pacotes”); glosas arbitrárias; descredenciamento imotivado, dentre outros. A publicação aborda ainda a omissão da Agência Nacional de Saúde (ANS) que não cumpre seu papel de regular adequadamente a relação entre operadoras e prestadores de serviços. O material já está disponível no site da FENAM.
A pauta básica de reivindicações também foi definida. Abrange o foco no reajuste de procedimentos, sem deixar de manter a luta pela valorização da consulta médica. O valor de R$ 80,00 foi estabelecido como referência básica e mínima para a consulta médica.
Outra definição é lutar “de forma intransigente” pelo estabelecimento de contratos coletivos de trabalho entre operadoras e entidades médicas que contenham, além de outras cláusulas, índice e periodicidade de reajuste definidos. Outra meta é discutir com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a adoção da CBHPM, como referencial para a hierarquização dos procedimentos integrantes do Rol de Procedimentos da ANS e trabalhar no Congresso Nacional pela tramitação dos projetos de lei que tratam da CBHPM e são do interesse da categoria médica.
Fonte: Taciana Giesel

Inscrições abertas para o VII Seminário Médico/Mídia, que este ano acontece em São Paulo



Inscrições abertas para o VII Seminário Médico/Mídia, que este ano acontece em São Paulo
O evento visa estimular o debate sobre comunicação e saúde - Foto: Alexandre Vieira 
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) realiza, nos dias 19 e 20 de abril, a sétima edição do Seminário Nacional Médico/Mídia, evento que já se transformou em referência para profissionais e estudantes das duas áreas e que visa estimular o debate sobre comunicação e saúde. Este ano, o evento apresenta uma novidade: pela primeira vez, desde que teve início, o seminário não será realizado no Rio de Janeiro, mas, sim, em São Paulo, na sede do Sindicato dos Médicos (Simesp). Outra inovação é a parceria com o Conselho Federal de Medicina para a realização do Médico/Mídia 2012, mostrando que as entidades nacionais estão unidas não só na luta do movimento médico, mas também na área de comunicação, fundamental para dar maior visibilidade e credibilidade à pauta nacional da categoria.

O evento terá início às 9h do dia 19/04, com as boas vindas do presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, e do presidente do CFM, Roberto DÁvila, e contará com a participação de profissionais da área médica e da grande imprensa, bem como especialistas na área de tecnologia da informação e publicidade. As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas através do e-mail denisegui9@gmail.com, informando nome, telefone, e-mail, cidade, profissão e para os médicos o número do CRM, ou pelo telefone (21) 9144-3323, das 10h às 18 horas, de segunda a sexta-feira, na Coordenadoria de Comunicação, com a jornalista Denise Teixeira. As vagas são limitadas.

Em sua sétima edição, o Seminário Nacional Médico/Mídia tem como objetivo colaborar com os profissionais de saúde no seu relacionamento com a mídia e também simplificar o trabalho da imprensa, ajudando os jornalistas a entenderem melhor o setor.

Direcionado a profissionais e estudantes das áreas de jornalismo, medicina e tecnologia da informação, publicidade, gestores do setor de saúde e público em geral, o programa do evento prevê a interação permanente entre os participantes, com trocas de ideias livremente expostas.

Programação preliminar

Dia 19/04 – quinta-feira

9h - Abertura – boas vindas do presidente da FENAM, Cid Carvalhaes, e do presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto DÁvila

9h30min – Profissão repórter, o compromisso com a verdade e com a qualidade da informação

10h30min – O sigilo do paciente, o respeito ao atendimento e o direito à informação

12h30min às 14h – Intervalo 

14h – As novas regras para a publicidade médica - Resolução CFM 1974/2011

16h - Media training para dirigentes de entidades médicas (com simulação de entrevista)

17h30min – Mini oficina web 2.0 – As redes sociais na vida de médicos e jornalistas

19h - Encerramento 

Dia 20/04 – sexta-feira

8h30min – A cobertura política em saúde e a medicina na política

10h – Ética profissional – médico x mídia

11h30min – Dr. Google - a internet como fonte de informação e de busca de dados para uma reportagem 

12h30min às 14h – Intervalo

14h - A importância da comunicação institucional

15h30min – O poder da mídia e a liberdade de expressão

17h – Encerramento

Fonte : Denise Teixeira/FENAM

FENAM discorda de medidas anunciadas pelo Governo para aumentar o número de médicos no Brasil

FENAM discorda de medidas anunciadas pelo Governo para aumentar o número de médicos no Brasil
Para FENAM, aumentar o número de vagas nas faculdades de medicina é um equívoco.
De acordo com notícia divulgada na última terça-feira (6), no site do Ministério da Educação, o Governo pretende aumentar o número de vagas para estudantes de medicina. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a meta do programa será ampliar a quantidade de médicos no país para 2,5 por mil habitantes até 2020.

Para atingir esse objetivo, o MEC pretende aumentar o número de vagas nas instituições federais que já possuem cursos de medicina e criar novas faculdades de medicina em universidades que ainda não oferecem o curso. Vai também estimular universidades estaduais e particulares com boa avaliação a abrir novas vagas. “A diretriz é ampliar com qualidade, e, pela responsabilidade que é formar um médico, vamos trabalhar com as instituições de excelência, públicas e privadas”, disse o ministro.

Opinião FENAM

A Federação Nacional dos Médicos já se manifestou outras vezes sobre o tema, e ressalta, mais uma vez, que aumentar o número de vagas nas faculdades de medicina é um equívoco. A entidade acredita que os critérios utilizados atualmente para a abertura de novas vagas são mal definidos e as instituições são abertas sem uma avaliação adequada para o desempenho do ensino médico. As faculdades já existentes, têm tido, na opinião da FENAM, uma didática ruim deixando a desejar na formação cientifica que os moldes da prática médica exigem.

Para a entidade, o número de faculdades médicas no país é excessivo e a quantidade de médicos é suficiente para atender a população, haja vista que desde 1970, a população brasileira cresceu 104,8%, enquanto que o número de médicos no país aumentou em 530%, de acordo com dados do estudo “Demografia Médica”, realizado este ano pelo Conselho Federal de Medicina.

Outro ponto que a FENAM defende é que uma avaliação criteriosa e rigorosa deve existir nas faculdades de medicina já existentes, para evitar a formação de maus profissionais. Faculdades que não têm condições de funcionamento devem ser fechadas e as que oferecem vagas em excesso devem ter este número reduzido. 
Fonte : Taciana Giesel

Anencefalia é tema de entrevista no programa "Saiba Mais" do STF

Pesquisadora do Instituto de Bioética da Universidade de Brasília (UnB), Janaína Penalva é a entrevistada desta semana no quadro ”Saiba Mais”, exibido no canal oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) no YouTube.
A pesquisadora fala sobre sobre anencefalia e esclarece em que consiste a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, que será julgada pelo STF.
Confira a entrevista no canal do STF no YouTube www.youtube.com/stf.
Fonte: Canal STF

quinta-feira, 8 de março de 2012

OMS alerta para a necessidade de prescrever e usar antibióticos de forma adequada


De acordo com a OMS, a resistência aos antibióticos leva ao prolongamento de doenças e ao maior risco de complicações e até de morte. “A resistência antimicrobiana [AMR] evoluiu e passou a ser uma ameaça à saúde mundial”, diz o estudo sobre o uso desse tipo de medicamento, lançado hoje (8), em Genebra, na Suíça, intitulado A Ameaça na Evolução da Resistência Antimicrobiana – Opções de Ação.
No texto, há referências sobre o histórico dos antibióticos que, durante décadas, foram utilizados para o tratamento de doenças, como tuberculose, malária, HIV, influenza e muitas infecções bacterianas. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, alertou que o primeiro passo para combater o uso indiscriminado desse tipo de medicamento é a prescrição adequada.
“Isso inclui a prescrição de antibióticos de forma adequada e somente quando necessário. [É necessário lembrar que é obrigatório] seguir o tratamento corretamente, limitando o uso de antibióticos, para fins terapêuticos”, disse a diretora-geral.
No Brasil, desde 2010, o governo tem adotado uma rígida conduta para a comercialização de antibióticos. A medida foi definida devido às constatações sobre o aumento de resistência a certos medicamentos em todo país. A venda de antibióticos no país só ocorre por meio de uma receita específica e que fica retida na farmácia.
Nas farmácias no Vietnã, também passou a haver mais rigor na venda dos antibióticos. Na Noruega, os pesquisadores passaram a usar mais produtos naturais, oriundos do salmão e da truta, na elaboração de medicamentos. Na Zâmbia, na África, foram introduzidos no currículo das faculdades de medicina a prescrição e o uso adequados de antibióticos.
Fonte: ABr

Governo quer ampliar número de médicos; conselhos profissionais são contrários às medidas anunciadas


Brasília – O governo federal pretende estimular a criação de novas faculdades públicas de medicina e ampliar as vagas dos cursos já existentes em instituições federais. O anúncio foi feito esta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), seis meses após a presidenta Dilma Rousseff  ter determinado que os ministérios da Educação e da Saúde apresentassem, em outubro, um “plano nacional” para estimular a formação de novos médicos e interiorizar a profissão no país.
Embora o programa discutido pelos dois ministérios ainda não esteja pronto e os detalhes não tenham sido divulgados, o MEC adiantou que também planeja estimular as universidades estaduais e particulares cujos cursos de medicina estejam bem-avaliados a abrir novas vagas. O estímulo se dará principalmente por meio de convênios de assistência ou parcerias técnicas. Outra medida prevê o aumento da oferta para residência médica por meio de parcerias com hospitais de excelência que não tenham ligação com instituições de ensino.
A meta do programa é ampliar, até 2020, a quantidade de médicos no país para 2,5 profissionais para cada grupo de mil habitantes, o que implica na ampliação das instalações hospitalares e do número de profissionais de saúde como um todo. Segundo a assessoria do MEC, o atraso na elaboração do plano é consequência da complexidade do tema e do envolvimento de vários setores.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), adotados pelo MEC, o Brasil conta com 1,8 médico para cada mil habitantes. Já uma pesquisa divulgada no ano passado pelos conselhos Federal de Medicina (CFM) e Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) indica a existência de 1,95 médico para cada mil brasileiros. Os dois índices são inferiores aos de outros países latino-americanos, como a Argentina, que, segundo a OMS, tem três médicos por mil habitantes, Uruguai (3,7) e Cuba (6,7).
O MEC garante que o aumento da oferta de vagas não será feito em detrimento da formação de qualidade e que somente as instituições públicas e privadas de excelência farão parte da iniciativa. Ainda assim, entidades que representam os profissionais de saúde são contrárias à proposta do governo de ampliar o número de vagas e de cursos de formação médica.
Em nota divulgada ontem (7), representantes dos 27 Conselhos Regionais de Medicina e do Conselho Federal de Medicina classificam as iniciativas anunciadas – citando também a eventual atuação de médicos estrangeiros sem a revalidação de seus diplomas, obtidos em seus países de origem – como “falácias que tentam desviar a sociedade das medidas que, efetivamente, podem colaborar para o fim da desigualdade na assistência em saúde”.
Para as entidades, o problema da saúde brasileira não está no número de médicos, mas sim em sua má distribuição pelo território nacional. “Para combater esse dilema, espera-se a implementação de políticas públicas – como a carreira de estado para o médico – que estimulem a fixação dos profissionais nessas regiões, oferecendo-lhes condições de trabalho, apoio de equipe multiprofissional, acesso à educação continuada, perspectiva de progressão funcional e remuneração adequada à responsabilidade e à dedicação exigidas.”
O MEC garante que enfrentará o problema da distribuição dos médicos pelo território nacional, “outro desafio a ser superado”. Alguns estados da federação – como o Maranhão – têm menos de um médico por mil habitantes, enquanto o Distrito Federal tem taxa de 3,8.
O Ministério da Saúde já desenvolve ações para incentivar os médicos a se fixarem fora dos grandes centros urbanos, como o abatimento das dívidas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) dos profissionais que trabalhem em uma das 2.282 cidades com carências na atenção básica à saúde; o Programa Nacional de Valorização do Profissional da Atenção Básica e o Programa Pró-Residência, que possibilita a formação profissional nas especialidades mais necessárias a cada região.
Fonte: ABr

Ministério da Saúde libera R$ 181 milhões para ações na área de nefrologia


Brasília - O Ministério da Saúde liberou hoje (8) R$ 181,6 milhões para ações na área de nefrologia em todo o país. O recurso deverá ser adicionado ao limite financeiro dos estados, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União.
Estima-se que, no Brasil, um em cada dez adultos brasileiros tenha algum tipo de doença renal crônica, sendo que 60% desconhecem essa situação. Os principais sintomas são pressão alta, sangue na urina, inchaço nas pernas e no rosto, náuseas, vômitos, palidez e infecções urinárias recorrentes. De acordo com censo feito pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, 77,5 mil brasileiros faziam diálise em 2009. A maior parte (86%) era atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No Dia Mundial do Rim, lembrado hoje, os prédios do Congresso Nacional e do Ministério da Saúde serão iluminados de vermelho, azul e amarelo. A atividade é um iniciativa da Sociedade Brasileira de Nefrologia e ocorre também em mais seis capitais brasileiras.
No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor será iluminado. Em São Paulo, ganham um colorido especial a Ponte Estaiada, o Palácio Anchieta, o Vale do Anhangabaú, o Viaduto do Chá, o Monumento às Bandeiras, o Obelisco e a torre da Rede Bandeirantes. Em Cuiabá, o Museu de Arte Sacra será iluminado, em Santana do Livramento (RS), a Estátua do Laçador e o Marco Divisório; em Juiz de Fora (MG), o Cristo Redentor da cidade; e, em João Pessoa (PB), o Hospital Universitário da Universidade Federal da Paraíba.
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 5 de março de 2012

CTB lança campanha nacional em defesa da unicidade sindical

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) lançou oficialmente, na quinta-feira passada (1º/03), uma campanha inédita, de abrangência nacional, em nome da unicidade sindical. A partir da publicação de uma série de materiais de comunicação, como anúncios em jornais, outdoors, publicidade em ônibus, na internet e nas redes sociais, a Central espera promover um debate a respeito do fortalecimento do movimento sindical e da classe trabalhadora.


“Na condição de uma central sindical classista, sentimos que era necessário promover esse debate. No entanto, entendemos que esse debate não deve se restringir à unicidade versus pluralidade. Precisamos ir além”, afirmou Wagner Gomes, presidente da CTB.
A campanha tem como destaque a bandeira da unicidade sindical, mas ela está permeada por um mote muito claro: a necessidade de o Brasil alcançar um padrão mais elevado de desenvolvimento, a partir da valorização do trabalho e da distribuição de renda.
A partir dessa premissa, a CTB decidiu direcionar sua campanha aos dirigentes sindicais de todo o país. Para Eduardo Navarro, secretário de Imprensa e Comunicação da Central é preciso se contrapor de uma maneira firme em relação àqueles que lutam pela pluralidade e pela divisão dos trabalhadores.
“A CTB traz a público esta campanha em defesa da unicidade sindical como um grito preso na garganta. São muitos os que tentam dividir a classe trabalhadora, como o DEM e o PSDB, além de centrais sindicais equivocadas, entre outros. Os trabalhadores exigem sindicatos fortes e estão imbuídos da importância de financiarem sua própria organização”, afirmou Navarro.
Sindicatos fortes
A CTB, desde sua fundação, defende a manutenção do Artigo 8º da Constituição Federal, que, entre outros pontos importantes, garante a unicidade e a contribuição sindical. Sua posição é clara: a unicidade é uma proteção legal e um freio para a fragmentação dos sindicatos, ao garantir uma única organização por base territorial.
“Um sindicato forte não pode ser dividido. E, para que seja forte, precisa ser custeado pela classe trabalhadora, por meio da contribuição sindical”, defende Wagner Gomes.
Participe da campanha!
A partir de 1º de março, é importante que todos os sindicatos filiados à CTB participem dessa discussão sobre a unicidade. Isso pode ser feito por meio da distribuição de materiais em cada base.
Além disso, todos podem participar dessa discussão por meio das redes sociais na internet. Basta curtir no Facebook a página da Unicidade Sindical, seguir o perfil da Campanha no Twitter (@unicidadectb) e acompanhar o canal de vídeo no YouTube (Unicidade Sindical). Se preferir, envie sugestões para o endereço unicidadesindical@portalctb.org.br . Participe!
Fonte: Comunicação Social CTB