segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mobilização nos Estados reforça movimento médico nacional

O movimento médico estadual está em consonância com as diretrizes da mobilização nacional e também articula estratégias para forçar a negociação de suas reivindicações. Na Bahia e no Rio de Janeiro, a categoria reúne-se nesta segunda-feira. Em Pernambuco, a assembleia dos médicos está marcada para o dia 15 de setembro. Todos com indicativo de suspensão do atendimento aos planos de saúde.

Na Bahia, o movimento é coordenado pela Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM), que reúne representações do Sindimed, da Associação Baiana de Medicina (ABM) e do Conselho Regional de Medicina (Cremeb). Os acadêmicos de medicina e os médicos residentes também estão convocados para assembleia que será realizada nesta segunda-feira (5). O objetivo é discutir a estratégia de paralisação dos médicos que atendem por planos de saúde. O evento deve aprofundar, também, a discussão acerca de como se dá o vínculo trabalhista dos médicos aos planos de saúde e a urgente recomposição dos honorários.

Já no Rio de Janeiro, CREMERJ, Somerj, Central Médica de Convênios, Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e sociedades de especialidade farão uma assembleia Extraordinária de Convênios, também nesta segunda-feira, com a proposta de não realizar a paralisação do atendimento por guias à Dix e à Medial, já que as empresas enviaram ao Conselho proposta de pagar R$ 50,00 as consultas a partir de 1º de setembro.

No próximo dia 15 de setembro será a vez dos médicos de Pernambuco se reunirem em assembleia. O movimento foca nos planos ligados à Abramge, exigindo "melhores salários e condições de trabalho, além da precariedade dos serviços oferecidos". Segundo informações do Simepe, a Comissão Estadual de Honorários Médicos de Pernambuco (CEHM/PE) vem negociando com as operadoras dos planos de saúde a consolidação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).
Já em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em agosto, os médicos listaram os planos HapVida (Santa Clara, Santa Helena, OPS), Golden Cross, Real Saúde, Samaritano e Viva Saúde como foco do movimento de paralisação do atendimento. Também ficou decidido que as operadoras que estão negociando com a CEHM permanecem, temporariamente fora do movimento de paralisação.

A mobilização nos Estados também reforça a participação no movimento nacional previsto para o dia 21 de setembro, que deve suspender o atendimento aos planos de saúde por 24h.

Fonte : Política e Poder

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