AVANÇOS – Tanto na quantidade de doadores quanto
no número de transplantes realizados, o Brasil apresenta avanços neste
setor. A quantidade de doações efetivas de órgãos passou de 1.896, em
2010, para 2.144, este ano (projeção até o próximo mês de dezembro) –
um crescimento de 13%. Quando comparado o primeiro semestre de 2010 com
o mesmo período deste ano, o número de transplantes realizados também
apresenta alta: passou de 10.150 para 11.242 procedimentos, um aumento
de 10%.A projeção do Ministério da Saúde é que, até o próximo mês de
dezembro, sejam realizados mais de 23 mil transplantes no país. Em 2010,
esta quantidade chegou a 21.040, o que representa um aumento de 65% em
relação ao número de procedimentos feitos em 2003 (12.722). “Nossa
expectativa é superarmos estas marcas ano a ano, como vem ocorrendo na
última década”, afirma o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes
(SNT), Heder Borba.O país mantém crescimento sustentado não só na
quantidade de doações de órgãos e cirurgias realizadas como também no
volume de recursos aplicados no setor. O investimento anual do
Ministério da Saúde no SNT, em 2010, ultrapassou R$ 1 bilhão. Este valor
é quase quatro vezes maior que os recursos investidos no SNT há sete
anos (R$ 327 milhões).
CAMPANHA – Os cartazes e filmes publicitários da
campanha “Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas” começam a
ser veiculados hoje, dia 27 de setembro, data em se comemora o Dia
Nacional da Doação de Órgãos. As peças serão veiculadas em TVs, rádios,
internet, jornais e revistas. Materiais impressos também serão afixados
em outdoors, busdoors, metrôs, MUBs (mobiliários urbanos) e elevadores.
No lançamento da campanha, será apresentada a peça de teatro “Segunda Chance”, que aborda o tema. O espetáculo foi escrito e produzido pela atriz Kely Nascimento, viúva do ator Northon Nascimento, que passou por um transplante de coração. A peça estreia em São Paulo na próxima sexta-feira (30) e ficará em cartaz, no Teatro Ressurreição, até o dia 20 de novembro.
SUPERAÇÃO – Para sensibilizar os brasileiros sobre a importância da doação de órgãos para transplantes, o ator José de Abreu – protagonista da edição deste ano da campanha nacional – interpreta, nas peças publicitárias, personagem que decidiu doar os órgãos como um último gesto de solidariedade antes de falecer. As histórias traduzem a experiência da professora aposentada Maria Pia Albuquerque, 52 anos, que mora em Brasília e foi submetida a um transplante de coração pelo SUS.
A história de Maria Pia é um exemplo de superação. Em setembro de 2007, depois de um tratamento cardíaco que durou 23 anos, o médico deu o diagnóstico: a única possibilidadeda professora continuar viva seria a partir de um transplante de coração. “Foi quando eu pensei: minha vida agora depende do coração de outra pessoa!”, conta.
No mês seguinte, em outubro de 2007, ela foi encaminhada ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (IC-DF). O coração ideal para o transplante foi identificado um ano e quatro meses depois, na sexta tentativa, por volta de 23h do dia 3 de maio de 2009. Vinte e um dias depois da cirurgia, ela teve alta e voltou para casa, com saúde e garantia total de continuidade da assistência pelo SUS, incluindo acompanhamento médico, exames periódicos, atendimento hospitalar em caso de emergência e apoio de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e assistente social.
ESTRATÉGIA – Durante o lançamento da campanha “Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas”, o ministro Alexandre Padilha também apresentará projeto desenvolvido pelo Comitê Estratégico para o Desenvolvimento de Novos Centros de Transplantes, coordenado pelo médico e professor Silvano Raia, pioneiro na realização de transplante de fígado no Brasil. O objetivo da medida é implementar centros de procura e captação de órgãos em “pólos-alvo” nos estados de Alagoas, Acre, Amazonas, Goias, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
No lançamento da campanha, será apresentada a peça de teatro “Segunda Chance”, que aborda o tema. O espetáculo foi escrito e produzido pela atriz Kely Nascimento, viúva do ator Northon Nascimento, que passou por um transplante de coração. A peça estreia em São Paulo na próxima sexta-feira (30) e ficará em cartaz, no Teatro Ressurreição, até o dia 20 de novembro.
SUPERAÇÃO – Para sensibilizar os brasileiros sobre a importância da doação de órgãos para transplantes, o ator José de Abreu – protagonista da edição deste ano da campanha nacional – interpreta, nas peças publicitárias, personagem que decidiu doar os órgãos como um último gesto de solidariedade antes de falecer. As histórias traduzem a experiência da professora aposentada Maria Pia Albuquerque, 52 anos, que mora em Brasília e foi submetida a um transplante de coração pelo SUS.
A história de Maria Pia é um exemplo de superação. Em setembro de 2007, depois de um tratamento cardíaco que durou 23 anos, o médico deu o diagnóstico: a única possibilidadeda professora continuar viva seria a partir de um transplante de coração. “Foi quando eu pensei: minha vida agora depende do coração de outra pessoa!”, conta.
No mês seguinte, em outubro de 2007, ela foi encaminhada ao Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (IC-DF). O coração ideal para o transplante foi identificado um ano e quatro meses depois, na sexta tentativa, por volta de 23h do dia 3 de maio de 2009. Vinte e um dias depois da cirurgia, ela teve alta e voltou para casa, com saúde e garantia total de continuidade da assistência pelo SUS, incluindo acompanhamento médico, exames periódicos, atendimento hospitalar em caso de emergência e apoio de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e assistente social.
ESTRATÉGIA – Durante o lançamento da campanha “Seja um doador de órgãos, seja um doador de vidas”, o ministro Alexandre Padilha também apresentará projeto desenvolvido pelo Comitê Estratégico para o Desenvolvimento de Novos Centros de Transplantes, coordenado pelo médico e professor Silvano Raia, pioneiro na realização de transplante de fígado no Brasil. O objetivo da medida é implementar centros de procura e captação de órgãos em “pólos-alvo” nos estados de Alagoas, Acre, Amazonas, Goias, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE DOADORES EFETIVOS – 2003 a 2011 (*)
ANO
|
DOADORES EFETIVOS
|
ÍNDICE DE DOADORES
Por Milhão de Pessoas (PMP)
|
2003
|
893
|
5
|
2004
|
1.232
|
6,8
|
2005
|
1.078
|
5,88
|
2006
|
1.109
|
5,98
|
2007
|
1.150
|
6,13
|
2008
|
1.317
|
6,95
|
2009
|
1.658
|
8,7
|
2010
|
1.896
|
9,9
|
2011 *
|
2.144
|
11,1
|
2015
(meta)
|
15
|
(*) Até setembro de 2011
EVOLUÇÃO DE TRANSPLANTES – 1º SEMESTRE DE 2010 x 1º SEMESTRE DE 2011 – órgãos sólidos, tecidos e células
PRIMEIRO SEMESTRE 2010 | PRIMEIRO SEMESTRE 2011 | |
BRASIL | 10.150 | 11.242 |
EVOLUÇÃO DA QUANTIDADE DE TRANSPLANTES REALIZADOS – órgãos sólidos, tecidos e células
ANO
|
TOTAL – ÓRGÃOS SÓLIDOS + TECIDOS + CÉLULAS
|
2001
|
10.428
|
2002
|
11.203
|
2003
|
12.722
|
2004
|
14.175
|
2005
|
15.570
|
2006
|
15.788
|
2007
|
17.428
|
2008
|
18.989
|
2009
|
20.253
|
2010
|
21.040
|
2011 *
|
23.349
|
(*) Projeção até dezembro de 2011
EVOLUÇÃO DO INVETIMENTO FEDERAL NO SISTEMA NACIONAL DE TRANSPLANTES
ANO
|
VALOR (R$)
|
2003
|
327,85 milhões
|
2004
|
409,4 milhões
|
2005
|
526,6 milhões
|
2006
|
602,9 milhões
|
2007
|
713,1 milhões
|
2008
|
824,2 milhões
|
2009
|
990,51 milhões
|
2010
|
1,1 bilhão
|
2011
|
1,2 bilhão
|
Fonte: Agência Saúde
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