domingo, 20 de novembro de 2011

Projeto “Craque que é craque, não usa crack”

O Brasil tem hoje nada menos que 1,2 milhão de usuários de crack. E foi pensando em ajudar no combate e na prevenção ao uso de drogas pelos jovens que a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) criou o projeto “Craque que é craque, não usa crack”. Com o projeto, a ABP quer envolver jovens esportistas, artistas, comunicadores e outras personalidades de referência no País para defender o não uso da droga.
O projeto foi lançado no XXIX CBP com participação do coordenador da Central Única das Favelas (CUFA) do Rio Grande do Sul, Manoel Soares. A maneira como a Associação Brasileira de Psiquiatria vem tratando o assunto foi elogiada por Soares. Ele ressaltou, ainda, que é preciso que a campanha entre na vida dos jovens. “Precisamos desencastelar essas idéias, principalmente essa. Ela tem que chegar dentro da comunidade, tem que fazer parte do dia-a-dia das pessoas”,afirmou. Manoel se propôs a ser a conexão necessária para a realização de mutirões psiquiátricos nas comunidades. Para o coordenador, é preciso que o psiquiatra se aproxime mais da população.
O jogador Deco do Fluminense visitou a Exposição Paralela  do XXIX CBP e também se engajou no projeto.
E, em Outubro, o presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, esteve no centro de treinamento do Corinthians, quando apresentou e convidou os jogadores para aderirem ao projeto.
O número de usuários foi obtido numa pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revela outros números igualmente alarmantes. De acordo com este estudo, um terço dos usuários de crack morre nos primeiros 5 anos de uso da droga. E metade dos quais de homicídio. E, também, segundo estudo da Unifesp 90% dos meninos de rua são dependentes do crack.
Entre os fatores que desencadeiam o uso de drogas pelos adolescentes, os mais importantes são as emoções e os sentimentos associados a depressão, culpa, ansiedade excessiva, necessidade de emoções fortes e baixa auto-estima.
Fonte: Imprensa ABP

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