quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Frischmann Aisengart será o primeiro laboratório no Brasil com certificação do INMETRO para transgênicos e paternidade

Laboratório de Curitiba será acreditado pela norma 17.025, principal selo de qualidade de reconhecimento internacional
O Laboratório Frischmann Aisengart foi recomendado para receber a acreditação na norma internacional 17.025 nos processos de análises de paternidade e de identificação de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) em alimentos. A recomendação aconteceu depois de uma auditoria do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Segundo Marcelo Malaghini, Doutor em Biotecnologia e responsável técnico do setor de Biologia Molecular do laboratório, trata-se do principal selo de qualidade, de reconhecimento internacional que um laboratório de ensaios pode obter. “No Brasil apenas três empresas apresentam este nível de qualidade para análises de transgenia em alimentos. Em análises de paternidade, o Laboratório Frischmann Aisengart será o primeiro no país.” explica o responsável.

Os auditores do INMETRO constataram que todas as exigências de atendimento à norma estão sendo rigorosamente cumpridas e, desta forma, recomendaram a homologação da acreditação ao Laboratório, o que deverá ser formalizada nos próximos meses.

O procedimento de acreditação na norma 17.025 é extremamente moroso e complexo. O único órgão autorizado no país a emitir esta acreditação é o INMETRO. Diversos requisitos de capacitação administrativa, gerencial e técnica são exigidos. Diferentemente de outras normas de qualidade, tais como ISO 9.000 ou 14.000, esta tem como foco a qualificação, capacitação e proficiência dos procedimentos técnicos de realização das análises. Ou seja, não basta que a empresa tenha um sistema de gestão da qualidade implementado. É necessário possuir parque analítico alinhado ao estado da arte, utilizar reagentes e insumos com padrão de qualidade internacional e, o mais importante, possuir em seu quadro recursos humanos com expertise e know-how adequados.

A auditoria em si é minuciosa e rigorosa. Ao menos três auditores do INMETRO, incluindo especialistas com PhD em Biologia Molecular, acompanham, por 60 horas, passo a passo, cada etapa do procedimento técnico de realização do exame, desde a coleta das amostras, até a emissão do laudo. Tudo é documentado e registrado, explica Malaghini.
“A acreditação na norma ISO 17.025 virá constatar algo que já era de conhecimento dos profissionais envolvidos nesta área. As análises de Biologia Molecular para transgenia e paternidade realizados no Laboratório Frischmann Aisengart apresentam qualidade equiparável ou superior às dos principais centros do gênero na Europa e nos Estados Unidos”, diz Malaghini.

O Laboratório Frischmann Aisengart também recebeu em novembro de 2011 a revalidação da certificação ISO 9001:2008, emitida pelo Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR. O laboratório foi pioneiro no Sul do País na conquista deste certificado. Além da ISO, o Frischmann Aisengart é, desde agosto de 2008, certificado pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos – PALC – da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial – SBPC/ML. Também participa permanentemente de Programas de Controle de Qualidade Nacionais e Internacionais. Dentre eles, destaca-se o Controllab – Controle de Qualidade para Laboratórios, Grupo Espanhol e Português da Sociedade Internacional de Genética Forense (GEP-ISFG).

Segundo Milton Zymberg, diretor do Frischmann Aisengart, o laboratório sempre teve como uma das principais metas garantir a qualidade dos serviços prestados. “Sabemos que a acreditação no Brasil não é obrigatória. Mas vemos esta conquista como um incentivo à equipe do laboratório a alcançar níveis cada vez mais elevados de qualidade e melhoria contínua”, explica.

OGM  

Já em 2009 o Frischmann Aisengart havia consolidado a posição de principal laboratório privado do Brasil na realização de análise e detecção de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Somente cinco laboratórios privados são credenciados pelo Ministério da Agricultura para realizar os exames, em rigorosa auditoria baseada na norma internacional de acreditação ISO 17.025. Apenas dois têm capital unicamente nacional, sendo um deles o Laboratório Frischmann Aisengart.

Além da equipe especializada, composta por bioquímicos, biólogos e técnicos, o Laboratório Frischmann Aisengart conta com equipamentos de análise de OGM de última geração, no Núcleo Técnico Operacional DASA situado em São José dos Pinhais/PR, o mais moderno do Sul do Brasil. Os equipamentos propiciam que os exames sejam feitos em apenas sete horas, tempo bem abaixo da média dos laboratórios brasileiros.

Malaghini explica que a localização geográfica do laboratório também ajudou na consolidação do setor, principalmente devido à proximidade do Porto de Paranaguá e dos demais países do Mercosul. O Frischmann Aisengart, um dos mais tradicionais laboratórios de Curitiba, centraliza a análise e a detecção de OGMs nacionais da DASA, maior empresa de medicina diagnóstica da América Latina e quarta maior do segmento no mundo. O Frischmann Aisengart faz parte da DASA desde julho de 2005.

DNA

O Laboratório Frischmann Aisengart oferece testes de paternidade que seguem padrões da Sociedade Internacional de Genética Forense (ISFG) e da Associação Americana de Bancos de Sangue (AABB), alcançando graus de precisão entre 99,9% e 99,99999999%. O teste é processado com o auxílio de modernos equipamentos e um minucioso trabalho de especialistas em genética molecular.

Malaghini explica que, em um teste padrão, são coletadas amostras de sangue da mãe, do filho e do suposto pai, e a análise é realizada pelo confronto entre os perfis genéticos obtidos. O exame de DNA pode ser feito, inclusive, para a avaliação de irmandade e outros graus de parentesco (tio-sobrinho, primos etc.). A análise também pode ser empregada em situações quando o suposto pai é falecido. Neste caso o exame é viabilizado pela utilização de fragmentos ósseos obtidos pela exumação do cadáver do suposto pai.

Cerca de 30% dos registros de nascimento no Brasil ainda estão sem o nome do pai, segundo dados do IBGE. O elevado número de exames de paternidade em nosso país deve-se, em parte, à Lei Federal 8.560/92, que reduziu a possibilidade de o filho permanecer sem o reconhecimento de seu estado de filiação. O cartório é obrigado a indagar à mãe, no momento do registro do nascimento, quem é o pai da criança. O suposto pai será, então, intimado a comparecer em juízo para confirmar ou não a declaração da mãe, de que o filho é seu. Não havendo a confirmação por parte do suposto pai, pode ocorrer a instauração de um processo judicial que, muitas vezes, culmina em um exame de DNA.

Fonte: Assessoria de Imprensa Frischmann Aisengart

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