sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Centrais sindicais protestam em frente ao Banco Central contra política econômica do governo

Centrais sindicais, trabalhadores, estudantes e entidades dos movimentos sociais fizeram uma grande manifestação na porta do Banco Central, no centro da cidade do Rio para protestar contra a atual política de juros altos no Brasil. Cerca de 300 pessoas participaram do protesto que pediu uma redução mais radical da taxa de juros.

Na manifestação estiveram presentes as centrais sindicais CTB, CUT, Força Sindical, NCST, CGTB e UGT, e também membros da União Sindical dos Trabalhadores (UST), que se somaram na manifestação.

Para o secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB, João Batista Lemos, “ao invés de um corte de 60 bilhões no orçamento feito pelo governo Dilma, nós defendemos que é preciso mudar de maneira radical a política macroeconômica desse governo. Nós temos os juros mais altos do mundo e uma política cambial que não favorece o setor produtivo. Por isso defendemos uma redução mais acelerada desses juros. Cada aumento dos juros é transferência de renda para o capital financeiro. Queremos um projeto nacional de desenvolvimento, com soberania nacional, valorização do trabalho e, consequentemente, menos juros”.

Segundo o presidente da CTB-RJ, Maurício Ramos, “não é possível continuar com os juros mais altos do mundo. Para crescermos é necessária uma redução drástica desses índices. Nós do movimento sindical, junto com o movimento social, vamos cobrar nas ruas essa mudança”.

O movimento social também marcou presença no ato, demonstrando a unidade das diversas entidades, sindicais, estudantis e sociais, como a AMES, ASPUC, CMP, CONAM, Federação de Mulheres Fluminenses, MAB-Nova Iguaçu, UBES, UBM, UEE, UEES, UJS, UNE e Unegro.

Para o diretor da UNE, Edson Santana, “é necessário criar um projeto que sirva para o desenvolvimento do Brasil. Agora, nossa tarefa é aumentar a mobilização nas ruas e colocar em pauta as nossas reivindicações. Nossa opinião não é a mesma desse grupo de pessoas que quer manter os altos juros”.

Todas as entidades participantes prometem continuar pressionando pela redução das taxas de juros, buscando aumentar cada vez mais o número de pessoas no próximo ato, quando novamente o Copom deve se reunir.

Fonte: CTB-RJ

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